Origem e Juramento dos Jesuítas
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Índice das Mentiras
10/08/2011
Autor:
Oswaldo de Paula Garcia
Embora já haja vários desmentidos relativamente ao juramento e origem da ordem dos Jesuítas, eu quis analisar este texto encontrado em vários sites mentirosos e especificamente no desonestíssimo site a que chamamos de GRAÇA MAIOR - referente à página 14 das 25 escritas
I - AS MENTIRAS
Estão mencionadas abaixo, em caractéres vermelhos
II - ONDE SE ENCONTRAM
1. GRAÇA MAIOR - Pg.14 de 25
III - A VERDADE
Respostas Caracteres em preto:
1. No ano 1534 surgiu no cenário da Igreja uma ordem sinistra que escreveu a página mais negra e horrenda do catolicismo Romano.
Resposta: Segundo lemos na Wikipédia temos a informação de que esta ordem nada tinha de "sinistro":
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"Santo Inácio de Loyola - Em 15 de Agosto de 1534, Inácio e seis outros estudantes (o francês Pedro Fabro, os espanhóis Francisco Xavier, Alfonso Salmerón, Diego Laynez, e Nicolau de Bobadilla e o português Simão Rodrigues) encontraram-se na Capela dos Mártires, na colina de Montmartre, e fundaram a Companhia de Jesus - para "desenvolver trabalho de acompanhamento hospitalar e missionário em Jerusalém, ou para ir aonde o papa nos enviar, sem questionar"
Pelo que sabemos, assistir doentes e pregar o Evangelho não tem nada de sinistro a não ser nas cabeças dos rebelados, despeitados e invejosos porque de suas fileiras não pode surgir almas capazes de se dedicar ao Reino de Deus a ponto de considerar como nada as coisas deste mundo e de desprezar como lixo os desejos da carne, ideais impossíveis e absolutamente desconhecidos nos meios evangélicos.
2. Foi criada pelo espanhol Inígo Lopes de Recalde, fora pagem na Corte espanhola e depois militar; na batalha de Pamplona Inígo foi ferido duas vezes, perdendo a aparência física. Por essa razão esteve isolado no castelo de seu pai em Guipúscoa onde foi instruído pelo clero. Realizava práticas disciplinando-se 3 vezes ao dia com uma cadeia de ferro no pescoço, sofria alucinações e caia no chão “com a boca cheia de terra, o corpo escorrendo água, parecia ter enlouquecido e tentou o suicídio”. (Hist. Univ. Cesare Cantú, Vol. 13, Pág. 417).
Palhaçada! Verifiquei a página 417 do volume 13 da "História Universal" de Césare Cantú - Edição de 1959 - Capítulo XII - Que trata de "Legendas, Novelas e Romances" e o que encontrei foi: 1. História de São Romão, bispo de Ruão; 2. A Hospitalidade de Gregório, o Grande e a história de Aleixo que viveu incógnito sob uma escada de sua casa paterna recebendo migalhas do empregados de seu pai; 3. De como era representado São Nicolau de Mira e a representação de Santo Antônio; 4. Representação do Diabo como gênio da fealdade e das tentações que provoca.
Isto, na primeira tentativa de localizar os dados, propositadamente incompletos com o objetivo de impedir tentativas de verificação de dados que parecem inventados pelos caluniadores ou, no mínimo, contendo adulterações do original.
Na segunda tentativa, levei em consideração distribuição original dos volumes. Dos capítulos verifiquei que o livro 13° fica no volume XVI, porém, nada consta com referência aos padres Jesuítas.
3. Nessa situação desesperadora encontrou uma vidente e beata chamada Manresa, cobrou ânimo e partiu com ela para Barcelona; a seguir adotou o pseudônimo de Inácio de Loyola, por ter nascido no Castelo de Loyola, fundou a “ORDEM DOS JESUITAS” e foi canonizado pelo papa Gregório XV, ano 1621.
Manresa era um lugarejo em que Inácio se abrigou para suas meditações.O que se fala da "beata" cujo nome não é "Manresa" é o seguinte: "Uma santa jovem, conhecida em toda a Espanha como a “beata de Manresa”, só falava de Inácio com toda a veneração, e assegurava que via nele um dos maiores Santos da igreja"
Inácio, tal qual São João da Cruz era constantemente arrebatado por êxtases, sendo que uma vez chegou a permanecer imóvel por cerca de oito dias, quando os circunstantes chegaram julgaram-no morto. Deus lhe falara, Somente uma força sobre-humana poderia dele fazer um sustentáculo da fé, e inspirar tantos jovens a segui-lo abandonando tudo por amor ao Reino de Deus.
4. Essa Ordem perversa ativou a Inquisição.
Nada a ver! Eram os dominicanos que se ocupavam com a inquisição enquanto os jesuítas dedicavam-se em especial da catequese.
5. As regras dessa ORDEM são funestas e reduzem a trapos a moral com as seguintes máximas: O PROBALISMO, A RESTRIÇÃO MENTAL e o FIM JUSTIFICA OS MEIOS, prescrevem regras de espionagem, inclusive entre si, que destroem as nobres faculdades da natureza humana, (manifestare case invincem quaecunaque per quanvis menifestentur) . – Enciclopédia Britânica. Vol. 13 Pág. 651.
Mais um delírio protestante. Se é de moral que os rebelados querem falar é bom que saibam que foi isso que os jesuítas trouxeram para o Brasil. Sua expulsão resultou em completo caos no campo da cultura. José Luiz de Paiva Bello, dissertando sobre o ensino do Brasil assim fala: "Quando os jesuítas chegaram por aqui eles não trouxeram somente a moral, os costumes e a religiosidade européia; trouxeram também os métodos pedagógicos. Este método funcionou absoluto durante 210 anos, de 1549 a 1759, quando uma nova ruptura marca a História da Educação no Brasil: a expulsão dos jesuítas por Marquês de Pombal. Se existia alguma coisa muito bem estruturada em termos de educação o que se viu a seguir foi o mais absoluto caos" (www.pedagogiaemfoco.pro.br/heb14.htm).
O poder anti clerical produziu esta monstruosidade instalando no Brasil o atraso cultural da mesma forma que o protestantismo fez nos países em que triunfou, em decorrência do princípio fundamental que repousava sobre o aniquilamento da razão. Segundo Lutero: "É necessário reduzir a inteligência e a razão ao estado de faculdades latentes e mortas em que se acham na infância; só assim poderemos chegar à fé, pois a razão contradiz a fé" (Erl. XLIV, 156 ss.; Luther's ungedr. Predigten heraugegeben von Brunms, p. 106).
Com razão, pois, escreve PAULSEN: "O protestantismo na sua origem e na sua natureza é irracional: A razão, por si mesma, nada pode conhecer de quanto concerne à fé. A palavra de Deus: eis a única fonte de fé. O papel da razão em face da Sagrada Escritura é meramente formal: determinar-lhe o sentido genuíno. A teologia não passa de uma exegese filológica: gramática in sacra pagina occupata. Uma demonstração racional e filosófica das verdades das salvação não é nem possível nem necessária... Tal a concepção de Lutero" (PAULSEN, Philosophia militans (3), Berlim, 1908, pp. 35-39. "Enquanto permaneceu fiel às doutrinas de Lutero e Calvino, a igreja protestante não teve poesia, nem história, nem filosofia. Sim, certamente, enquanto as comunidades protestantes foram luteranas não tiveram filosofia e quando acolheram uma filosofia cessaram de ser luteranas. Tanto foge a sua fé da filosofia e a sua filosofia da fé". MOEHLER, Gesammelle Schriften und Aufsaelze, Regensburg, 1839-40, I, 260. Desta filosofia anti intelectualista nasceu uma tendência hostil às conquistas científicas já realizadas. "A Reforma sepultou injusta e odiosamente muitos conhecimentos de que estavam de posse os seus contemporâneos, tornando-se assim responsável das crise posterior do protestantismo". A. HARNACK, Lehrbuch der Dogmengeschichte, III(4), Tübingen, 1910, p. 871).
Por este esforço anti-igreja deve-se o atraso cultural em virtude do que o Brasil veio a ter sua primeira universidade somente em 1934 em São Paulo.
6. Os bons dicionários classificam os jesuítas de “astuciosos e hipócritas” o papa Benedito XIV os denunciou como “réprobos, capciosos, contumazes e desobedientes”. O papa João Paulo II discursando na Holanda afirmou que os “jesuítas estão desviados” (Folha 10.06.86).
Tão astuciosos e hipócritas que nove padres jesuítas foram formalmente reconhecidos como heróis do Holocausto pelo Yad Vashem, a autoridade israelita em favor da memória dos Mártires e Heróis do Holocausto, por levarem a cabo todos os esforços possíveis para salvar e dar asilo a judeus durante a Segunda Grande Guerra Mundial (Hiatt Holocaust Collection).
O empenho jesuítico pelo Reino de Deus é gigantesco e sobre-humano, bastando considerar que seus filhos estavam presentes, desde a primeira hora, nos novos mundos que se abriam à atividade missionária da época. São Francisco Xavier percorreu a Índia, Indonésia, Japão e chega às portas da China; João Nunes Barreto e Andrés de Oviedo empreenderam a fracassada missão da Etiópia; Padre Manuel da Nóbrega, o Beato José de Anchieta e muitos outros ajudaram a fundar as primeiras cidades do Brasil: Salvador, São Paulo e Rio de Janeiro, com exceção de São Vicente, Cananéia e Itanhaém que lhes são anteriores. Outros houve ainda de enorme importância na evangelização da China, como é o caso do bem-aventurado Matteo Ricci.
Mordendo o próprio Rabo |
Diante de inimigos tão poderosos, Satanás é obrigado a morder o próprio rabo e, como pai que é da mentira e de todos os mentirosos seus seguidores, a calúnia é a arma que lhe sobra e dela faz amplo uso.
7. A França os expulsou no ano 1549 e também em 1880, a Antuerpia em 1578; da Holanda foram expulsos no ano 1816; Veneza os baniu em 1606; a Boêmia livrou-se deles em 1618; foram expulsos da Rússia em 1820; Portugal também os expulsou no ano 1759; a Suíça em 1847 e o Brasil em 1760. (Ver “jesuítas” na Enciclopédia Britânica).
Trata-se dos poderes do príncipe deste mundo (Jo 14,30). Poderia ser diferente? Fosse o contrário esses não se identificariam como especiais seguidores de Cristo (Lc 21,12).
Santo Inácio e os possuídos ou Glória de Santo Inácio óleo sobre tela Kunsthistorisches Museum, Vienna, Austria |
7. O papa Clemente XIV em 21 de julho de 1773 aboliu a “Ordem de Jesuitas” devido suas intrigas políticas, mas o papa Pio VII, ano 1814, restaurou-os, se dizem “Defensores do papa e braço direito da Igreja”. Consideram-se acima dos bispos por possuírem bulas que os isenta de suas jurisdições.
Sim devido a intrigas, não dos filhos de Inácio e sim dos inimigos de Cristo.
8. São orientados por uma eminência quase-papa conhecido como papa-negro cujas relações com o Vaticano não são claras. O juramento dos jesuítas encontra-se no livro “Congregacional de Relatórios”, página 3.362, em resumo diz: “PROMETO NA PRESENÇA DE DEUS e da virgem Maria e de ti meu pai espiritual, superior da Ordem Geral dos jesuítas... e pelas entranhas da Santíssima virgem defender a doutrina contra os usurpadores protestantes, liberais e maçons sem hesitar”. “Prometo e declaro que farei e ensinarei a guerra lenta e secreta contra os hereges... tudo farei para extirpá-los da face da terra, não pouparei idade, nem sexo, nem cor... farei arruinar, extirpar, estrangular e queimar vivo esses hereges. – Farei arrancar seus estômagos e o ventre de suas mulheres e esmagarei a cabeça de suas crianças contra a parede a fim de extirpar a raça”. “Quando não puder fazer isso publicamente usarei secretamente o veneno na chávena de chá, a corda de estrangular, o laço, o punhal e a bola de chumbo". Com este punhal molhado no meu sangue farei minha rubrica como testemunho. “Se eu for falso ou perjuro, podem meus irmãos os soldados do papa cortar mãos e pés, e minha garganta de orelha a orelha; minha barriga seja aberta e queimada com enxofre e que minha alma seja torturada pelos demônios para sempre no inferno”. (O texto foi transcrito em parte).
Livro apaócrifo de Enoque espurgado pela Igreja Foi escrito por volta de 200 d.C. |
Texto apócrifo já desmentido neste blog. Ver:
http://www.blogger.com/postedit.gblogID=969552927526899511&postID=5083782569500942810
Texto apócrifo já desmentido neste blog. Ver:
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9. Com tantos crimes fraudes e enganos a condenação da Igreja Católica será certa no juízo de Deus. A única opção é ouvir o apóstolo João que referindo-se a esse sistema religioso clamou: “Sai dela povo meu para que não sejas participantes de seus pecados e para que não incorras nas suas pragas”. (Apocalipse 18:4)
Com calúnias se condenam estes soldados de Cristo assim como o próprio Cristo foi condenado pelos anciãos do povo, príncipes dos sacerdotes, escribas e fariseus hipócritas: "Pilatos convocou então os príncipes dos sacerdotes, os magistrados e o povo, e disse-lhes: Apresentastes-me este homem como agitador do povo, mas, interrogando-o eu diante de vós, não o achei culpado de nenhum dos crimes de que o acusais. Nem tampouco Herodes, pois no-lo devolveu. Portanto, ele nada fez que mereça a morte" (Lc 23,13-15).
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