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sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

JESUÍTAS - "ASTUCIOSOS E HIPÓCRITAS"

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Jesuítas = “astuciosos e hipócritas”?

Fernando Nascimento

Segundo o pastor Lauro de Barros Campos em seu calunioso livro “O Estado do Vaticano”, os bons dicionários identificam os jesuítas como “astuciosos e hipócritas”.

PURA CALÚNIA! Caro leitor, pegue seu "bom dicionário" para desmascararmos mais uma vez esse aleivoso pastor: Note que ele convenientemente escolheu o “termo figurado depreciativo” do seu dicionário que não é tão bom. O significado de Jesuíta em qualquer bom dicionário consta: Jesuíta = ESPERTO, ATILADO, e “atilado” traduz-se por escrupuloso, correto, discreto, prudente, ..., encerrando assim o embuste do pastor.

Vocês sabiam, por exemplo, que os Jesuítas – a Companhia de Jesus – foram tão exímios nas ciências que, neste exato momento, 35 crateras lunares têm o nome de cientistas jesuítas? Sabiam que 1 entre cada 20 dos maiores matemáticos da História fazia parte da Companhia de Jesus? Ou que os Jesuítas ajudaram a fundar e se tornaram os maiores praticantes do estudo de terremotos, a Sismologia?



Baltazar Gracián, um exemplo da genialidade jesuíta

Seus livros impressionaram e inspiraram filósofos, escritores e pensadores ao longo de mais de trezentos e cinqüenta anos. Seu autor, o jesuíta espanhol: Baltasar Gracián.

Nietzsche, Schopenhauer, Voltaire e Lacan, foram leitores entusiasmados dos livros deste jesuíta.
Seu livro de estréia “El Hérce”, ganhou tradução para o francês já em 1645.

Na Alemanha, o filósofo Arthur Schopenhauer, em parte por insistência de Goethe, traduziu parcialmente “El Criticón”, que considerava “um dos melhores livros do mundo”, e um pouco depois o “Oráculo Manual y Arte de Prudencia”. Entusiasmado afirmou: “ meu escritor preferido é o filósofo Gracián. Li todas as suas obras.”

Friedrich Nietzsche declarou sobre a obra de Gracián:

“A Europa nunca produziu nada mais refinado em questão de sutileza moral.”

“Absolutamente único ... um livro para uso constante ... Um companheiro na vida. Estas máximas são especialmente adequadas àqueles que desejam prosperar no grande mundo”.

Na França, foi lido por moralista como Rochefoucauld e citado elogiosamente na correspondência de Voltaire.

Termino esta refutação com a célebre frase de Gracián, que cabe aos que se acham “sábios” como o pastor Lauro Barros Campos:

“Tolos são todos os que parecem tolos, e metade daqueles que não parecem.” (Baltasar Gracián).

Minhas citações sobre Baltasar Gracián, foram extraídas do prefácio do Livro “A Arte da Sabedoria”, Baltasar Gracián, Edição completa, Editora Best Seller.

domingo, 5 de dezembro de 2010

FILIAÇÃO SATÂNICA E FILIAÇÃO DIVINA

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"Vós tendes como pai o demônio... pai da mentira" (Jo 8,44)

A - A filiação satânica dos rebelados se manifesta pela enorme quantidade de mentiras encontradas em sites protestantes. VER:


ÍNDICE DAS MENTIRAS PROTESTANTES:

http://mentiras-evanglicas-e-outras.blogspot.com/2007/07/ndice-das-mentiras-encontradas-nos_30.html

B - A filiação divina dos católicos se manifesta pela ausência de mentiras em seus sites. VER A COMUNIDADE:

MENTIRAS EM SITES RELIGIOSOS

http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=30891250

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ALGUMAS MENTIRAS ENCONTRADAS EM SITES EVANGÉLICOS

Por que não há mentiras em sites católicos?

Se você consultar os sites católicos não irá conseguir apontar uma única mentira (ATENÇÃO: - não se deve considerar MENTIRA questões de doutrinas derivadas de divergências de interpretações, de opiniões pessoais, visões, experiências íntimas com Deus ou outras coisas de difícil demonstração INCLUINDO uma matéria publicada por engano que tratava de uma falsa conversão do pastor que chutou a santa, manifesto de Dresden etc.).

No entanto, nos sites protestantes a coisa fica pretíssima.

Veja aqui algumas das muitíssimas maxambetas encontradas nos sites protestantes:

1 - A falsificação de uma carta, perpretrada pelo Pastor Aníbal Pereira dos Reis, atribuída ao cardeal Agnelo Rossi, publicada e desmentida, por força de lei, num mesmo jornal da Igreja Batista.

2 - Depoimento inventado de uma inexistente ex-freira chamada Charlotte Weills cheio de incoerências e com toda característica que a classifica como história da carochinha.

3 - Invenção do conto de um aquário esvaziado que continha o esqueleto de 6000 bebês contado por Stº Ulrico relativo ao reinado de Gregório VII - cheio de incoerências.

4 - Todas as mentiras do semi-analfabeto pastor da Assembléia de Deus Raimundo Correia que se diz ex-padre.

5 - Publicação mentirosa de um falso JURAMENTO DOS JESUÍTAS que não passa de fantasia contida em um romance de Charles Didier.

6 - As mentiras do ex-padre Chinigui, expulso da Igreja Católica por comportamento reprovável;
7 - As mentiras de ALBERTO RIVERA que se dizia ex-jesuíta mas que nunca pisou num seminário.

8 - A falsa declaração atribuída a três dos mais sábio bispos de Roma feita pelo protestante P.P. Verdério.

9 - As diversas listas das "heresias" da Igreja Católica completamente desmentidas por documentos históricos.

10 - Muitíssimas outras mentiras relativas a papas

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sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

196 - A IGREJA COMEÇA A ACEITAR DOUTRINAS ANTIBÍBLICAS

I - A MENTIRA

SITE PROTESTANTE: "Cronologia Histórica da Apostasia do Cristianismo e surgimento do catolicismo romano a decadência do cristianismo... Ano 33 - 196 d.C. Neste período da história a igreja não aceitou nenhuma doutrina anti-bíblica"

II - ONDE SE ENCONTRA

http://www.jamespinheiro.com.br/historiacristianismo3.html

III - A VERDADE

Um rebelado protestante considera como heresia antibíblica o primado de Roma sobre toda a Igreja, orações pelos mortos, o sacrifício da Missa e outros ensinos católicos.

Que documentos podemos levantar neste período que contrariem a afirmação deste autor contra a Igreja?

Bem, através de documentos escritos pelos pais da Igreja sabemos que já em 180 d. C. toda a Igreja deveria estar de acordo com com Roma considerada a Igreja Principal. Eis o que vemos escrito:

"Já que seria demasiado longo enumerar os sucessores dos Apóstolos em todas as comunidades, nos ocuparemos somente com uma destas: a maior e a mais antiga, conhecida por todos, à Igreja fundada e constituída em Roma pelos dois gloriosíssimos apóstolos Pedro e Paulo. Mostraremos que a tradição apostólica que ela guarda e a fé que ela comunicou aos homens CHEGARAM ATÉ NÓS ATRAVÉS DA SUCESSÃO REGULAR DOS BISPOS, confundindo assim todos aqueles que querem procurar a verdade onde ela não pode ser encontrada. COM ESTA COMUNIDADE, DE FATO, DADA Á SUA AUTORIDADE SUPERIOR, É NECESSÁRIO QUE ESTEJA DE ACORDO TODA TODA COMUNIDADE, ISTO É, OS FIÉIS DO MUNDO INTEIRO; nela sempre foi conservada a tradição dos apóstolos. [...] [Pedro e Paulo] confiaram a Lino o ministério do episcopado. [...] A Lino sucedeu Anacleto. A seguir, Clemente; Clemente vira os apóstolos, conversara com eles e ainda tinha ouvido sua pregação. [...] A Clemente sucedeu Evaristo, e a Evaristo, [sucedeu] Alexandre. Depois, em sexto lugar após os apóstolos, veio Xisto, e, a seguir, Telésforo. Depois, Higino, Pio e Aniceto. Sotero sucedeu Aniceto. Agora, Eleutero, em décimo-segundo lugar, possui a herança do episcopado após os apóstolos". (Ireneu de Lião, 180 d.C., Contra as Heresias III,3,2-3).

Ué!!!!! O primado de Roma não é heresia segundo os rebelados protestantes? Eis, pois, aqui um documento que prova este primado.

Mas temos uma outra "heresia" que vem pelo menos 80 anos antes do escrito de Santo Ireneu. É o DIDAQUÉ, ou seja, ensino dos santos apóstolos. Trata-se das orações pelos mortos que o articulista mentiroso diz que somente foi aparecer em 400 d.C.! Vejamos o que podemos ler no Didaqué:

Didaquè (ou Doutrina dos 12 Apóstolos) (ano 100):

“Ao fazerdes as vossas comemorações, reuni-vos, lede as Sagradas Escrituras... tanto em vossas assembléias quanto nos cemitérios. O pão que tiver purificado e que a invocação tiver santificado, oferecei-o orando pelos mortos”.

E a arqueologia fala também sobre esta "heresia"?

Fala!

A inscrição a seguir é considerada, pelos estudiosos, como a mais importante da antiguidade cristã.

Foi composta na Ásia Menor, no séc. II, por Abércio, bispo de Hierápolis, que relata, em forma figurada sua viagem a Roma e à Síria.

Entre outras coisas, fala sobre a eucaristia ministrada sob as duas espécies de pão e vinho e pressupõe a prática da oração pelos mortos.

A inscrição, gravada sobre pedra, foi descoberta em 1883 pelo arqueólogo protestante W.Ramsay, nas proximidades de Hierápolis (Frígia) e hoje se encontra no museu de Latrão.

"Cidadão de pátria ilustre, Construí este túmulo durante a vida,
Para que meu corpo - num dia - pudesse repousar.
Chamo-me Abércio: Sou discípulo de um Santo Pastor1,
Que apascenta seu rebanho de ovelhas,
Por entre montes e planícies.
Ele tem enormes olhos que tudo enxergam,
Ensinou-me as Escrituras da Verdade e da Vida
E enviou-me até Roma para vislumbrar sua soberana majestade
E ver a Rainha2 com vestes e sandálias de ouro:
Lá conheci um povo marcado com um sinal resplandecente.
Também fui à planície da Síria
E vi cidades - como Nísibe - para lá do [rio] Eufrates.
Por toda parte encontrei irmãos
E tive Paulo por companheiro.
Por toda parte a fé me guiou
E ela me serviu de alimento
Com um Peixe3 de fonte, grande e puro,
Pescado por uma Santa Virgem,
Que o entregava a seus amigos.
Ela possui um vinho delicioso
E o serve misturado com pão.
Eu, Abércio, ditei este texto
E o fiz gravar na minha presença
Aos setenta e dois anos.
O irmão que o ler por acaso

Ore por Abércio.
E ninguém erga outro túmulo sobre o meu,
Sob pena de multa:
Duas mil peças de ouro para o fisco romano
E mil para Hierápolis,
Minha pátria ilustre! "

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1 isto é, Jesus Cristo. 2 ou seja, a Igreja. 3 isto é, a eucaristia.
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Afinal há mais algumas "heresias", uma delas é o BATISMO DE RECÉM NASCIDO, mas para este trabalho já basta.

O SÁBADO - LEI MORAL E LEI CERIMONIAL

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Alexander Hislop, um ministro protestante escocês, em 1858 escreveu o fantasioso livro chamado "A Duas Babilônias”, e criou e incitou nele o ódio ao Natal, ainda hoje propalado por alguns protestantes. Para isso ele criou a seguinte inverdade, referido-se aos pagãos babilônicos:

“O rei deles, Nimrod, nasceu em 25 de dezembro; faziam decorações em árvores de natal e comungavam hóstias em sua honra, como deus-Sol.” Assim se esforçou o articulista, para lançar ódio ao Natal é à Igreja.

Outro pastor, Ralph Woodrow, também escritor protestante, reconheceu as acusações infundadas e retirou das livrarias e substituiu seu livro, que se baseava nas calúnias de Alexander Hislop, e ainda alertou:

“É impressionante como ensinamentos infundados como esses circulam e se tornam críveis. Qualquer pessoa pode ir a qualquer biblioteca e consultar qualquer livro sobre a história antiga da Babilônia: nenhuma destas coisas poderá ser encontrada. Essas afirmações não possuem fundamento histórico; ao contrário, são baseadas em um monte de peças de quebra-cabeças sobre mitologia juntadas arbitrariamente”.

Baseados na inverdade de Hislop, outros forjaram outras lendas contra o Natal e a Igreja, mas, vencidos pelo esplendor da verdade que ostenta a Igreja Católica, fundada por Jesus Cristo, a Assembléia de Deus passou a fazer seu “culto de Natal”, na noite de 25 de dezembro, em frente ao quartel do Derby, no Recife, logo em seguida à milenar Missa do Galo, que celebra a simbólica data de nascimento do Senhor.

Na igreja Batista, em frente a Faculdade Humana, em Olinda, há concurso de “cantatas de Natal”, e os americanos protestantes, assam peru, cantam “Jingle Bell” e trocam presentes em frente a árvore de Natal. Natal de Jesus. Viva Jesus Cristo, Viva a Eucaristia, Viva a Igreja católica.












Os luteranos também comemoram:

http://www.portal-luterano.org.br/sp/ccf/musical/sobreonatal.htm

Depois que publicamos nossos artigos anteriores (parte I e parte II) sobre a questão do Dia do Senhor, muitos amados irmãos adventistas nos enviaram mensagens, ora procurando mais esclarecimento sobre as questões, ora procurando defender a tese sabatista da guarda do Sábado. Desta forma, a motivação deste terceiro opúsculo sobre o tema é colocar mais luz sobre este assunto, procurando esclarecer suas objeções.

A Carta de São Paulo ao Colossenses

O grande espinho (cf. Pr 26,9) que se encontra na boca dos sabatistas está nos seguintes versículos da carta de São Paulo aos colossenses:


"Ninguém, pois, vos critique por causa de comida ou bebida, ou espécies de festas ou de luas novas ou de sábados. Tudo isto não é mais que sombra do que devia vir. A realidade é Cristo" (Cl 2,16-17).

Os sabatistas alegam São Paulo ao usar a palavra "sábados" não está se referindo ao sétimo dia, mas aos "sábados cerimoniais". Como já dissemos em nosso trabalho anterior, São Paulo escreveu esta carta no grego, onde a palavra" sábados" corresponde a "sabbaton".

Excluindo a carta de São Paulo aos colossenses, a palavra grega "sabbaton" parece no NT 67 vezes e em 61 versículos.

Nestas 67 vezes ela possui apenas dois significados:

1) Em 9 delas a palavra significa "semana", como por exemplo, em Mt 28,1. A expressão "primeiro dia da semana" é escrita em grego como "mia sabbaton". No grego toda vez que "sabbaton" é precedida de um numeral ordinal, ela tem o significado de semana;

2) Em TODAS as 58 vezes, "sabbaton" significa o sétimo dia, isto é, o dia de descanso (cf. Mt 12,1; Mc 1,21; Lc 4,16; Jo 5,9; At 1,12).

Na Carta de São Paulo aos Colossenses "sabbaton" se enquadra no segundo caso, isto é, significa o sétimo dia da semana, o sábado semanal.

Ora, se em 58 referências a palavra "sabbaton" refere-se à observância do sábado semanal, por que em Cl 2,16 não?

A teologia sabatista simplesmente fere todas as regras de exegese e hermenêutica bíblicas em favor de um argumento teológico. Isto é distorcer as Escrituras.

Os chamados "sábados cerimoniais" eram os dias de festa ("heorte", as comemorações mensais) e as luas novas ("noumenia", as comemorações anuais).
"Sabbaton" não tem nada haver com tudo isto, e nem com os sacrifícios no Templo, mas com o dia de Sábado, o dia semanal, o dia de descanso.

Ora, se São Paulo não está se referindo à observância do sétimo dia, por que, então, relacionou "sabbaton" à lista das observâncias judaicas que deveriam ser esquecidas pelos Cristãos?

Mas qual é o argumento teológico ao qual os sabatistas tanto se prendem para aplicar à palavra "sabbaton" de Cl 2,16 um sentido que ela não tem?

A suposta divisão da Lei mosaica em lei cerimonial e lei moral

Os sabatistas dividiram a Antiga Lei dos Judeus em duas: cerimonial e moral. A lei moral foi proferida por Deus, escrita pelo dedo Deus em tábuas de pedra e colocada dentro da Arca da Aliança; por isso deverá permanecer firme para sempre, não foi destruída por Cristo na Cruz. Ainda, segundo eles, a lei cerimonial foi ditada por Moisés, escrita por Moisés num livro, nada aperfeiçoou, foi posta ao lado da Arca; por isso é revogável, foi cravada na cruz.

Eles se referem aos Dez Mandamentos como lei moral e ao restante como lei cerimonial.

A resistência deles quanto ao ensino de Paulo em Cl 2,16, deve-se ao fato de acreditarem que nenhuma letra dos dez mandamentos foi revogada por Cristo

Não negamos que em todas as observâncias divinas existe uma Lei Moral, que tem seu núcleo nos Dez Mandamentos. O problema apresentado pela teologia sabatista é que esta faz uma divisão arbitrária da letra, como se não houvesse moral nos ensinamentos mosaicos ou dos profetas.

Todo cerne desta questão se deve a duas coisas:

1) a falsa distinção entre as observâncias divinas: decálogo, lei mosaica e os profetas;

2) a verdadeira distinção entre a letra e o espírito destas observâncias.

Sobre o primeiro item, dizemos que todas as observâncias judaicas foram dadas por Deus, e por isso, todas elas foram recebidas com igual reverência, como um único conjunto coeso. Isso é testificado no Êxodo: "O Senhor disse a Moisés: 'Sobe para mim no monte. Ficarás ali para que eu te dê as tábuas de pedra [10 mandamentos], a lei [Torah escrita] e as ordenações [Torah oral] que escrevi para sua instrução'" (Ex 24,12).

A distinção que os sabatistas forçam entre o Decálogo (os Dez Mandamentos) e a Torah (Lei de Moisés), não é fruto do pensamento judaico comum:

"O Talmude, a propósito de um ponto em discussão, lembra: 'A lei mandava recitar todos os dias os dez mandamentos. Por que não os recitam mais, hoje? Por causa das maledicências dos minim [os dissidentes]; para que estes não possam dizer: 'Estes somente foram dados a Moisés, no Sinal' (Talmud Jer. Berakot 1 ,3c). Segundo estes minim, Deus só pronunciou os dez mandamentos (Dt 5,22); as outras leis são atribuídas a Moisés. A recitação diária do decálogo, na oração comunitária, favorecia indiretamente esta idéia de que provocava certo desprezo pelas outras leis. A fim de evitar este mal-estar,o judaísmo ortodoxo - talvez nos círculos de Iabne [ou Jâmnia], no fim do século 1 d.C. -suprimiu do serviço sinagogal cotidiano a recitação do decálogo" (LOPES, 1995).

Conforme lemos, a distinção proposta pelos sabatistas foi condenada pelos próprios judeus. Mas os sabatistas ensinam que Jesus revogou a lei na cruz, porque esta estava fora da Arca da Aliança.

Note que quando o jovem rico perguntou a Cristo "Mestre, qual é o grande mandamento na lei?" (Mt 22,36), Jesus não lhe perguntou: "qual lei" A moral ou cerimonial?; tão pouco lhe disse: "você está falando dos Dez mandamentos ou da Lei de Moisés ou dos Profetas?".

Ao contrário, o Evangelista nos relata que "Respondeu Jesus: Amarás o Senhor teu Deus de todo teu coração, de toda tua alma e de todo teu espírito. Este é o maior e o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás teu próximo como a ti mesmo. Nesses dois mandamentos se resumem toda a lei e os profetas" (Mt 22,37-40).

Ora, foi o próprio Cristo que resumiu todo o ensinamento do AT nas palavras acima. Perceberam isso? Toda a lei e os profetas, o Senhor resumiu em duas grandes ordenanças. A primeira delas encontramos no Deuteronômio: "Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças" (Dt 6,5). A segunda está no Levítico: "Não te vingarás nem guardarás ira contra os filhos do teu povo: mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor" (Lv 19,18).

Com efeito, estas duas ordenanças fazem parte do Livro que foi colocado do lado de fora da Arca da Aliança: "Tomai este livro da lei, e ponde-o ao lado da arca da aliança do SENHOR vosso Deus, para que ali esteja por testemunha contra ti" (Dt 31.26). Entretanto, se a tese dos sabatistas estivesse correta, Jesus ao responder ao jovem rico, escolheria dois itens do decálogo e não da Lei Mosaica; ou ainda; poderia dizer ao Jovem que o que importava eram os Dez Mandamentos porque estavam dentro da Arca.

O próprio Cristo ensinou que não veio revogar a lei ou os profetas (cf. Mt 5,17-18). Com efeito, nos capítulos 5 a 7 do Evangelho segundo São Mateus, encontramos a catequese do Senhor sobre a Lei, isto é, o que a Lei realmente ensina. Aí, o Senhor, restaura o verdadeiro sentido de todas as observâncias dadas no AT. Esta sim é a verdadeira Lei Moral, que na belíssima exposição do Senhor se resume nos dois grandes mandamentos recomendados ao jovem rico (cf. Mt 22,37-40).

É esta Lei Moral que não foi revogada na Cruz, que possui seu núcleo no Decálogo, não na letra, mas no que Deus queria por ele ensinar. Conforme lemos no Êxodo: "O Senhor disse a Moisés: 'Escreve estas palavras, pois são elas a base da aliança que faço contigo e com Israel'. Moisés ficou junto do Senhor quarenta dias e quarenta noites, sem comer pão nem beber água. E o Senhor escreveu nas tábuas o texto da aliança, as dez palavras" (Ex 34,27-28)

Sendo a Arca o símbolo do Acordo de Deus e Seu Povo, e o Decálogo o núcleo de todo o ensinamento moral que Deus queria transmitir aos judeus, quis o Senhor que as tábuas com "as dez palavras" fossem postas dentro da Arca da Aliança, simbolizando assim a alma do pacto dentre o Senhor e Seu povo: o amor a Deus e ao nosso semelhante (cf. Mt 5,17-18).

O que Jesus revogou na Cruz?

Os sabatistas adoram dizer para nós que observamos o Domingo: "Onde Jesus diz que mudará o Sábado para o Domingo? Onde Ele autorizou tal mudança?". Aí eu respondo: "no mesmo lugar onde Ele diz que revogará a Lei de Moisés".

Nossos contendores dizem que o Decálogo é irrevogável pelas razões que já apresentamos - e por isso o Sábado é irrevogável. Ora, ordenanças como os sacrifícios do Templo, as observâncias dos dias de festa e luas novas e o Grande Dia da Expiação, por exemplo, foram dadas pelo próprio Deus como irrevogáveis (cf. Lv 23,14; Lv 16,29-34; Ez 46,14; 2Cr 2,4). Então por que os sabatistas não as observam?

Com efeito, o Profeta Isaías testemunha que toda Lei é irrevogável: "A terra foi profanada por seus habitantes, porque transgrediram as leis, violaram as regras e romperam a aliança eterna" (Is 24,5).

Antes que alguém se confunda, achando que estamos defendendo para os nossos dias, a observância da Lei de Moisés, a questão será esclarecida pelas palavras de São Paulo:

"Não há dúvida de que vós sois uma carta de Cristo, redigida por nosso ministério e escrita, não com tinta, mas com o Espírito de Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne, isto é, em vossos corações" (2 Cor 3,3) (grifos meus).

Aqui São Paulo ensina que a lei que os fiéis trazem em seu coração é mais excelente que a lei que foi escrita em "tábuas de pedra". Ora, que lei mais excelente é esta? É o Santo Evangelho pregado pelos apóstolos ("sois uma carta de Cristo, redigida por nosso ministério") confirmado pela ação do Espírito Santo ("escrita, não com tinta, mas com o Espírito de Deus vivo"). Não é este um belo ensino para os guardadores das tábuas de pedra?

Então São Paulo continua:

"Tal é a convicção que temos em Deus por Cristo. Não que sejamos capazes por nós mesmos de ter algum pensamento, como de nós mesmos. Nossa capacidade vem de Deus. Ele é que nos fez aptos para ser ministros da Nova Aliança, não a da letra, e sim a do Espírito. Porque a letra mata, mas o Espírito vivifica" (2 Cor 3,4-6)

Percebam, amados no Senhor, que o que foi revogado na Cruz foi a letra da Lei e não o seu espírito, isto é, o que a Lei queria ensinar. Por isso Jesus, disse que não veio revogar a Lei, mas dar-lhe seu fiel cumprimento (cf. Mt 5,17-18). Por isso, o Cristianismo é o fiel cumprimento do Judaísmo, não segundo a letra, mas segundo o Espírito.

São Paulo ainda tem outro recado aos observadores das tábuas de pedra:
"Ora, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, se revestiu de tal glória que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos no rosto de Moisés, por causa do resplendor de sua face (embora transitório), quanto mais glorioso não será o ministério do Espírito! Se o ministério da condenação já foi glorioso, muito mais o há de sobrepujar em glória o ministério da justificação! Aliás, sob esse aspecto e em comparação desta glória eminentemente superior, empalidece a glória do primeiro ministério. Se o transitório era glorioso, muito mais glorioso é o que permanece!" (2 Cor 3,7-11).

Não é este evento referido por São Paulo que encontramos no livro do Êxodo?

Vamos conferir:

"Moisés ficou junto do Senhor quarenta dias e quarenta noites, sem comer pão nem beber água. E o Senhor escreveu nas tábuas o texto da aliança, as dez palavras. Moisés desceu do monte Sinai, tendo nas mãos as duas tábuas da lei. Descendo do monte, Moisés não sabia que a pele de seu rosto se tornara brilhante, durante a sua conversa com o Senhor. E, tendo-o visto Aarão e todos os israelitas, notaram que a pele de seu rosto se tornara brilhante e não ousaram aproximar-se dele" (Ex 34,28-30)

Vejam, amados do Senhor, São Paulo chama as ordenanças do Decálogo de "ministério da morte", "transitório", "ministério da condenação", este que "em comparação desta glória eminentemente superior, empalidece a glória do primeiro ministério". Por acaso São Paulo está ensinando que o Decálogo é irrevogável como crêem os sabatistas?

Desta forma, o que o Senhor Jesus aboliu na Cruz do Calvário (cf. Cl 2,14) foi a letra de todas as ordenanças do AT e não seu espírito, o que inclui o Decálogo.

A verdadeira Lei Moral, conforme ensinada por Cristo (cf. Mt 5-7) tem seu fiel cumprimento e excelência na Fé Cristã, na pregação dos Apóstolos, corroborando com as Santas Palavras do Salvador, que afirmou que traria a Lei à perfeição (cf. Mt 5,17).

Permita também a Misericórdia Divina que nossos contendores percebam que o "descanso Sabático" referido na carta aos Hebreus, não se trata da observância do Sábado semanal, mas do descanso do Justos que morreram na amizade do Senhor.

Ceia do Senhor, cerimônia de adoração a Deus

Todos os sabatistas reconhecem que a "Ceia do Senhor" era observada no primeiro dia da Semana, isto é, Domingo. Eles imaginam que esta ceia era uma mera reunião gastronômica, uma espécie de refeição comunitária entre os fiéis.

Ora, a advertência paulina contra este tipo de pensamento é exatamente o tema do Capítulo 11 de sua primeira carta aos Coríntios: "Desse modo, quando vos reunis, já não é para comer a ceia do Senhor" (1 Cor 11,20).

Muitos cristãos iam só para comer e beber, e São Paulo os repreende ensinando que a "Ceia do Senhor" não é uma mera refeição, conforme atestamos nos versículos abaixo:

"... porquanto, mal vos pondes à mesa, cada um se apressa a tomar sua própria refeição; e enquanto uns têm fome, outros se fartam. Porventura não tendes casa onde comer e beber? Ou menosprezais a Igreja de Deus, e quereis envergonhar aqueles que nada têm? Que vos direi? Devo louvar-vos? Não! Nisto não vos louvo..." (1 Cor 11,21-22).

Toda vez que participamos de um almoço comunitário o objetivo é comermos e bebermos na presença dos irmãos. Mas São Paulo deixa muito claro que a "Ceia do Senhor" não é um almoço comunitário.

Com efeito, antes destes versículos, São Paulo dá várias instruções de como os fiéis devem se portar na celebração cristã de Culto ao Senhor. Após os versículos 20 a 22 fica mais que claro que o Apóstolo fala da celebração Eucarística, isto é, o oferecimento do Sacrifício de Cristo sob as espécies do pão e do vinho e a comunhão destas espécies entre os fiéis, tal como Jesus ensinou:




"Então Jesus lhes disse: Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós mesmos. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia. Pois a minha carne é verdadeiramente uma comida e o meu sangue, verdadeiramente uma bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. Assim como o Pai que me enviou vive, e eu vivo pelo Pai, assim também aquele que comer a minha carne viverá por mim. Este é o pão que desceu do céu. Não como o maná que vossos pais comeram e morreram. Quem come deste pão viverá eternamente. Tal foi o ensinamento de Jesus na sinagoga de Cafarnaum" (Jo 6, 53-59).

Uma reunião entre fiéis, que possui ministro, manifestação do Espírito Santo, cânticos, leituras, comunhão do Corpo e Sangue do Senhor, isso por acaso se parece com um almoço comunitário?

A associação da "Ceia do Senhor" como celebração de culto de adoração a Deus é mais que evidente na primeira carta paulina aos Coríntios. Mas para isto os sabatistas fazem vistas grossas.

É ponto pacífico entre todos os cristãos, imagino - que a "Ceia do Senhor" se dava no primeiro dia da semana.

O Testemunho dos Santos Mártires

Os sabatistas dizem que antes do Concílio de Nicéia (325 d.C.) a Igreja Cristã era pura e sem mácula e que Constantino paganizou a Igreja, começando pela institucionalização do domingo como dia de Culto.

A tese deles é desmascarada quanto trazemos ao conhecimento público, textos anteriores a este período que testificam a associação comprovada nas cartas paulinas: Ceia do Senhor + Culto de Adoração + Primeiro dia da semana (ver a parte I deste artigo). Note o leitor que os textos trazidos à tona, não são casos isolados, mas são textos escritos pelo punho dos próprios discípulos diretos dos Apóstolos: Inácio de Antioquia, Policarpo de Esmirna, Pápias de Hierápolis, Clemente de Roma etc.

Quando apresentamos seus textos, os sabatistas alegam que eles traíram seus mestres e adotaram doutrinas pagãs.

Ora, todos eles foram homens célebres e amados pela cristandade antiga, devido à sua grande fidelidade à Doutrina que receberam dos apóstolos, todos eles, sem exceção foram mortos por causa do Evangelho, exatamente porque não queriam confessar a doutrina do Império Romano. Como pode então, os sabatistas imputarem a estes heróis da Fé, a adoção de doutrina pagã?

Os sabatistas não conseguem apresentar nenhuma prova material de suas teses. Não conseguem trazer a público um único texto dos quatro primeiros séculos, de autoria de um dos discípulos dos apóstolos ou dos discípulos de seus discípulos, que corrobore seus argumentos. Com efeito, uma maneira de provar que os mártires acima citados traíram seus mestres (os apóstolos) é apresentando textos de outros discípulos dos apóstolos, que testifiquem a guarda do Sábado. Mas os sabatistas são incapazes de fazê-lo.

Primitivos cristãos: sabatistas ou judaizantes?

Quanto ao texto dos antigos cristãos, o máximo que os sabatistas fizeram até hoje é referir-se a textos de Epifânio de Salamina (séc. III) e Santo Agostinho (séc. V), onde os mesmos referem-se a existência de cristãos que guardavam o Sábado.
Com efeito, não só eles, mas outros célebres cristãos da antiguidade (Cipriano de Cartago, Atanásio de Alexandria, São Jerônimo, Fílon de Alexandria, Orígines, etc), fizeram tal referência, nos informando também que estes cristãos também guardavam a Lei Mosaica. Estamos falando de cristãos judaizantes e não de cristãos sabatistas.



Este grupo tem origem naqueles "da parte de Tiago" (cf. Gl 2,12) que não aceitaram as determinações do Concílio de Jerusalém (cf. At 15-16). Como podem ser eles a verdadeira Igreja, os verdadeiros cristãos, os remanescentes?

A falsa associação do Domingo cristão com o paganismo

Teimam em insistir que o Domingo tem origem pagã, só porque este era o dia do deus Sol, dos pagãos. É a mesma coisa se eu afirmasse que o Sábado em origem na adoração de Saturno, embora muitas provas mostrem o contrário. Contra os sabatistas, traremos o testemunho do advogado cristão Tertuliano, que viveu a mais de cem anos antes do Concílio de Nicéia:


"Outros, de novo, certamente com mais informação e maior veracidade, acreditam que o sol é nosso deus. Somos confundidos com os persas, talvez, embora não adoremos o astro do dia pintado numa peça de linho, tendo-o sempre em sua própria órbita. A idéia, não há dúvidas, originou-se de nosso conhecido costume de nos virarmos para o nascente em nossas preces. Mas, vós, muitos de vós, no propósito às vezes de adorar os corpos celestes moveis vossos lábios em direção ao oriente. Da mesma maneira, se dedicamos o dia do sol para nossas celebrações, é por uma razão muito diferente da dos adoradores do sol. Temos alguma semelhança convosco que dedicais o dia de Saturno (Sábado) para repouso e prazer, embora também estejais muito distantes dos costumes judeus, os quais certamente ignorais" (Tertuliano 197 d.C. Apologia part.IV cap. 16).

Como vimos, Tertuliano testifica que a da guarda do primeiro dia da semana pelos cristãos, possui motivo próprio e muito diverso dos pagãos: "Da mesma maneira, se dedicamos o dia do sol para nossas celebrações, é por uma razão muito diferente da dos adoradores do sol".

Não é estranho que a mesma Igreja que deu mártires a Deus, exatamente porque não se curvou à religião do Império, tenha aceitado "sem piscar os olhos" uma observância pagã? Será mesmo que a Igreja no MUNDO INTEIRO tenha traído tão facilmente a doutrina dos apóstolos, como alegam nossos contendores?

Conclusão

Acredito que este terceiro opúsculo, juntamente com os outros dois anteriores, tenha tratado sobre o Dia do Senhor de forma satisfatória.

Muito simples é a apresentação de um argumento teológico com aparente suporte bíblico, até os Espíritas fazem isso em seu "Evangelho segundo o Espiritismo".

Ora, pode haver fonte mais segura sobre a pregação dos apóstolos do que o testemunho de seus discípulos pessoais, aqueles que ouviram a pregação de sua própria boca? Homens estes que devido à tamanha fidelidade à doutrina recebida de seus mestres, morreram por amor a Cristo? Eu creio que não e cada um faça seu próprio juízo.

Esta é a diferença entre a apologética objetiva e sóbria daquela baseada em falsas conjecturas, atropelamento das regras de hermenêutica e exegese bíblicas associado a uma total falta de prova material que corroborem suas teses.

Referências Bibliográficas

LOPES, Félix Garcia. O Decálogo. São Paulo: Paulus, 1995. p. 35.

Leia mais sobre as inverdades do natal aqui nestes links

http://caiafarsa.wordpress.com/natal-festa-paga-ou-odio-cego-contra-a-igreja/

http://caiafarsa.wordpress.com/a-mentira-lutero-criador-da-arvore-de-natal/

Creditos: Fernando Nascimento e site Veritatis

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

COMENTÁRIO AO "VENI CREATOR"

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Será sempre útil um comentário sobre o valor e a utilidade dessa oração. É o que reproduzimos a continuação.

O bom espírito, o espírito reto, o senso católico é um dom de Deus. Não é uma coisa que o homem encontre com o mero exercício de sua inteligência, mas é algo que sua inteligência encontra movida e vivificada por um dom interno de Deus, que procede do Divino Espírito Santo.

Razão pela qual os homens pedem a Deus o espírito reto por meio da oração, com muita insistência, empenho e humildade, persuadidos que sem um dom celeste, não conseguirão.

Todo bom movimento da alma visando a virtude sobrenatural nos vem da graça de Deus, e essa graça é preciso pedi-la.

Não podemos ter a presunção de que o mero exercício de nossa inteligência é suficiente. Então, pedimos: “Vinde, Espírito Santo”.

Nós temos de pedir que o Divino Espírito Santo venha a habitar dentro de nossa alma com uma intensidade e com uma plenitude cada vez maior,.

Pela habitação do Espírito Santo, nosso espírito se torna capaz dos grandes pensamentos, volições, generosidades, percepções, resoluções, que sem o Espírito Santo é absolutamente impossível praticar.

A alma batizada é um templo onde está permanentemente o Espírito Santo. Quando o Anjo disse a Nossa Senhora que Ela era cheia de graça, disse que Ela era um vaso de eleição que transbordava do Espírito Santo.

A alma de todo santo transborda do Espírito Santo. Nela acaba não havendo a não ser Ele.

Então, o “Veni Sancte Spiritus” pede um dom excelente: "Enchei os corações de vossos fiéis".










Seguido de um outro pedido: “E neles acendei o fogo de vosso amor”.

É o pedido de que o Divino Espírito acenda em nós o fogo do amor de Deus, das coisas sobrenaturais, da apetência pela boa doutrina, pela virtude, pela generosidade, a luta e a contemplação.

O Espírito Santo é a chama que acende esse pavio que somos nós.

Quantas pessoas ficam desoladas e dizem: “Faço esforços, medito, mas não tomo amor às coisas católicas! A minha alma parece uma alma árida e seca, um deserto sem água...”

Por que isto? É porque está esperando essas qualidades de si própria. Não devo esperar de si, mas da graça de Deus.

Devo pedir, se não tenho. Peço porque não tenho. E, se tenho, peço para ter mais. Nunca na vida se deve deixar de pedir essa moção interna de Deus na alma.

Depois, o hino insiste na idéia de: “Enviai, Senhor, o vosso Espírito, e tudo será criado”.

Todo o espírito de sensualidade e de orgulho, que são o fundo do oposto, do espírito da Revolução, é estraçalhado quando Deus envia seu Espírito.

O Espírito Santo acende o espírito de humildade, de hierarquia, de pureza.

Um sopro do Divino Espírito Santo pode acabar completamente com o mal no mundo, quer dizer a Revolução. A Revolução é fundamentalmente um espírito mau. Desde que o Divino Espírito Santo tenha pena de nós e que queira agir, Ele pode acabar com a Revolução.

Esse pensamento aparece novamente na oração: “Deus, que pela ilustração do Espírito Santo ensinastes os corações dos fiéis, concedei-nos ‒ e aqui está a coisa importante ‒ saborear no mesmo Espírito as coisas retas e gozar sempre de vossa consolação”.

Se há uma coisa que o mundo de hoje perdeu é o sabor das coisas retas. O mundo de hoje só acha sabor na imoralidade, na agitação, na desordem, na subversão de todos os valores.








Numa cidade como São Paulo, o que é que se está fazendo neste momento?

Vai-se longe o tempo em que os homens encontravam distração, entretenimento, atrativo, estabilidade de alma na consideração das coisas retas.

As coisas retas hoje são tidas como insípidas. O mundo não compreende a delícia das coisas retas, e sobretudo daquelas mais altas que nos levam para o Céu, que nos dirigem para Deus.

Esse sabor das coisas retas, do que é honesto, direito, é o Divino Espírito Santo que nos dá, e devemos pedir que seja restaurado em nós.

Uma relação entre isso e Nossa Senhora:

Ela é a Esposa do Divino Espírito Santo. E como Esposa perfeitíssima e fidelíssima, o Espírito Santo encontra n’Ela a plenitude de sua complacência, e a Ela não recusa coisa alguma.

Por causa disso, Ela é nossa Medianeira seguríssima junto ao Espírito Santo.

Se queremos alguma coisa do Espírito Santo, devemos pedir por meio d’Ela.

Então, pedir a Nossa Senhora especialmente o sabor das coisas retas, elevadas, sublimes, daquilo que na Terra nos fala do Céu e nós da o horror e a aridez para com as coisas que são de outra natureza.


Eis o texto em latim (como é cantado):

1. Veni Sancte Spiritus, et emitte cælitus, lucis tuæ radium.
1. Vinde, Espírito Santo, e enviai do céu um raio de Vossa luz.

2. Veni pater pauperum, veni dator munerum, veni lumen cordium.
2. Vinde, pai dos pobres, vinde dispensador dos dons, vinde luz dos corações.

3. Consolator optime, dulcis hospes animæ, dulce refrigerium.
3. Consolador por excelência, hóspede da alma, nosso doce refrigério.

4. In labore requies, in æstu temperies, infletu solatium.
4. No trabalho, sois repouso; no ardor, sois calma; no pranto, consolo.

5. O lux beatissima, reple cordis intima, tuorum fidelium.
5. Ó luz beatíssima, penetrai até o fundo do coração dos que vos são fiéis.

6. Sine tuo numine, nihil est in homine, nihil est innoxium.
6. Sem vossa graça, nada há no homem, nada que não lhe seja nocivo.

7. Lava quod est sordidum, rega quod est aridum, sana quod est saucium.
7. Lavai o que é impuro, fecundai o que é estéril, ao que está ferido curai.

8. Flecte quod est rigidum, fove quod est frigidum, rege quod est devium.
8. Dobrai o rígido, aquecei o que é frio e o que se extraviou, guiai.

9. Da tuis fidelibus, in te confidentibus, sacrum septenarium.
9. Dai aos que vos são fiéis e em vós confiam, os sete dons sagrados.

10. Da virtutis meritum, da salutis exitum, da perenne gaudium. Amen.
10. Dai-lhes o mérito da virtude, a salvação no termo da vida, a eterna felicidade.

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sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Origem da festa de CRISTO REI

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Autor: - Eduardo Rocha Quintella

A festa de Cristo Rei foi criada pelo papa Pio XI em 1925. Instituiu que fosse celebrada no último domingo de outubro. Agora, na reforma litúrgica passou ao último domingo do ano litúrgico como ponto de chegada de todo o mistério celebrado, para dar a entender que Ele é o fim para o qual se dirigem todas as coisas.


A criação desta festa tinha uma conotação política de grandiosidade. Quem, dos mais antigos, não foi da Cruzada Eucarística? Roupinha branca, fita amarela com cruz e dois traços azuis para os melhores. Qual era o comprimento? - Viva Cristo! – Rei! Este amor a Cristo Rei sustentou os cristãos na perseguição do México. Quantos mártires não entregaram a vida proclamando: Viva Cristo Rei! Quem sabe nos falte uma definição maior para o Reino de Cristo.

A oração da missa assim reza:


“Deus que dispusestes restaurar todas as coisas em vosso Filho Amado, Rei do Universo, fazei que todas as criaturas, libertas da escravidão e servindo à vossa majestade vos glorifiquem eternamente”.

Vejamos os termos: Rei do Universo, vossa majestade. Para este sentido endereça a primeira leitura: A glória do Filho do Homem - “Seu poder é poder eterno que não lhe será tirado e seu reino, um reino que não se dissolverá” (Dn l7,14). Cristo com sua morte e ressurreição foi feito o Senhor da Glória. Seu Reino não tem fim.

Rei da Verdade


Mesmo que seja um reino, o é diferente dos reinos e governos do mundo. Jesus se proclama rei diante de Pilatos: “Tu és Rei?” Pergunta Pilatos diante no tribunal. “Tu o dizes, eu sou rei. Para isso nasci e vim ao mundo, para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta minha voz” (Jo 18,37). Jesus é rei da verdade. Pilatos pergunta-lhe: “O que é a verdade?” Mas não espera a resposta. (É comum em nossa vida perguntar as coisas para Deus e não querer saber a resposta). O que é esta verdade que é a identificação com Ele próprio? “Eu sou a Verdade e a vida” (Jo 14,6). Ser verdade para Jesus é ser Ele próprio o testemunho da vontade do Pai: Estabelecer no mundo o domínio da misericórdia amorosa da qual o Pai é a fonte. “Graças a esta vontade é que somos salvos” (Hb 10.10). Durante sua vida procura unicamente fazer a vontade do Pai: “E a vontade do que me enviou é esta: Que eu não perca nenhum de todos aqueles que me deu, mas que eu o ressuscite no último dia” (Jo.6,39).



Um reino de sacerdotes


Todo povo de Deus tem, como Cristo esta realeza. Esta é o domínio do amor que transforma o mundo. O amor é a primeira fonte da união com Deus. Ele faz de nossos gestos de serviço aos outros, da transformação das estruturas de escravidão em liberdade, um sacerdócio do povo de Deus e de cada um que santifica o universo. Ser cristão é já construir o reino de Cristo no mundo. A modalidade de construir este reino é o serviço fraterno, humilde como Cristo fez na sua morte que o glorificou. Unindo nossa vontade à sua e a vontade do Pai, podemos crer em verdade que Ele é Rei e Senhor.

Leituras: Daniel 7,13-14; Apocalipse 1,5-8; João 18,33-37


Contexto:


1. A festa de Cristo Rei, instituída por Pio XI, tinha uma finalidade político-religiosa de mostrar o senhorio de Jesus sobre o mundo, acima das situações de ateísmo e falta de religião. Esta festa foi colocada, na reforma litúrgica, no final do ano litúrgico para dar a perceber que Cristo é o centro do universo e para Ele tudo conflui.

2. Cristo, diante de Pilatos se declara rei da verdade. Ele conhece toda a verdade, por isso dá por ela a vida. A verdade é o desígnio do Pai de implantar no mundo o reino da misericórdia amorosa.

3. Todo o povo de Deus é sacerdotal, isto é, está unido a Cristo para a transformação do mundo em um mundo que sirva a Deus no culto verdadeiro que procede de um coração que ama.

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quinta-feira, 4 de novembro de 2010

O HOMEM DO SUDÁRIO

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terça-feira, 2 de novembro de 2010



O Homem do Sudário




Exposição "Homem do Sudário", Curitiba







Sob o título Homem do Sudário, realizou-se em Curitiba, no Shopping Center Palladium, uma extraordinária exposição sobre o Santo Sudário de Turim.

Reproduções em tamanho natural da própria relíquia; da Coroa com a qual foi crucificado o Salvador, feita com espinhos da mesma planta que foi usada na Paixão, colhidas nas proximidades de Jerusalém; dos cravos que pregaram o Redentor na cruz; dos dois tipos de flagelos usados pelos romanos na época; tudo isso apresenta uma imagem impressionante do que foi o indizível sofrimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, como também o esplendoroso de sua Ressurreição.





Percurso do Santo Sudário na História




Cerca de 30 painéis temáticos explicam detalhadamente os vários aspectos da exposição. Um mapa mostra o caminho percorrido pelo precioso linho desde Jerusalém, passando por várias cidades do Oriente Médio e pela França, até chegar a Turim.

O trajeto foi cientificamente comprovado pela presença de pólen de plantas típicas de cada região percorrida.

A projeção de imagens que se superpõem apresenta um estudo comparativo, mostrando a semelhança das pinturas da face do Salvador feitas a partir do século IV, com a imagem obtida na fotografia do Santo Sudário.

Isto se explica pelo fato de o Concílio de Nicéia (325) ter determinado que, a partir de então, toda reprodução deveria ter como modelo aquela relíquia.


Reprodução holográfica (tridimensional)
Muito ilustrativos também são os painéis sobre as principais descobertas científicas que comprovam a autenticidade da relíquia.

O mais impressionante de toda a exposição, entretanto, é uma reprodução holográfica (tridimensional) projetada sobre duas placas de vidro paralelas, do corpo de Nosso Senhor em tamanho natural como estava na sepultura.

A imagem é vista de pé, pela frente e pelas costas. Tem-se a impressão de estar em presença do próprio Corpo Sagrado de Nosso Senhor.

“O Homem do Sudário” supera, do ponto de vista de recursos técnicos, o que se podia ver por ocasião da última mostra oficial da relíquia em Turim, se bem que a presença da própria relíquia torne a de Turim absolutamente insuperável e incomparável.




* * *




Os ateus, materialistas e agnósticos tinham a ilusão de que o avanço da ciência haveria de lhes dar as provas definitivas de que Deus foi uma invenção humana, para explicar aquilo que os homens não conseguem entender — um mito, portanto.

Todos os mistérios do universo iriam sendo desvendados, e por fim não haveria mais necessidade de apelar para um ser superior, misterioso, que estaria na origem de tudo.

O que aconteceu foi exatamente o contrário: quanto mais avança a ciência, tanto mais ela descobre que o número de mistérios não desvendados é hoje muito maior do que aquilo que já foi esclarecido.





Coroa de espinhos




Mais ainda, ela está mostrando e provando que existem fatos inexplicáveis — milagrosos — que contrariam as leis da natureza, e de tal forma confirmam narrações históricas de milagres, que não deixam dúvidas de que os fatos realmente se deram e foram milagrosos.

Os exemplos são numerosos. Fatos como esses, cientificamente comprovados, só se encontram dentro da Igreja Católica. Os milagres de Lourdes talvez sejam os que há mais tempo vêm sendo comprovados pela ciência.

Mais recentemente, famosos institutos de pesquisas analisaram outros aspectos de milagres: os da imagem de Nossa Senhora de Guadalupe, que apareceu em no México em 1531; o das Espécies Consagradas, por volta do ano 700, em Lanciano na Itália; o véu da Sagrada Face de Manoppello. Todos eles com resultados surpreendentes e, para os ateus, desconcertantes.

Segundo o professor Angelo Montanti da Universidade de Glendale na Califórnia “o objeto cultural mais surpreendente e mais estudado de toda a história da humanidade é o Santo Sudário de Turim. [...] As investigações científicas têm revelado muito mais do que qualquer estudioso poderia esperar, confirmando de maneira espantosa tudo o que os textos sagrados e a história até hoje nos tinham feito conhecer. Uma falsificação é hoje hipótese inteiramente descartada. [...] A crueldade da Paixão excede de muito o que mostram as representações tradicionais de Jesus”.
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SUDÁRIO

No próximo dia 7 de Outubro de 2010, quinta-feira, se dará início no Centro Comercial Gilberto Salomão a exposição da réplica do Santo Sudário de Turim, com todos os estudos científicos que nos ajudarão a montar o quebra-cabeça de informações para responder à pergunta:
"Quem é o homem do sudário?"

Neste evento Brasília receberá a exposição com alguns objetos, tais como o o fac-símile do Sudário produzido em Turim; a reconstituição artística do Homem do Sudário; o holograma em tamanho natural da imagem, produzido pelo cientista holandês Petrus Soons; réplicas dos flagelos, coroa de espinhos, lança e pregos produzidos em Israel. Além de contar com ilustrações de painéis, vídeos e infográficos que explicam, de forma dinâmica, o que cada estudo descobriu sobre o tema.

O Santo Sudário está guardado na catedral de Turim na Itália e reúne diversos estudos e misteriosas crenças, por causa da imagem semelhante ao rosto de Jesus Cristo impressa nele. Até o hoje, é um elemento muito estudado, envolvendo inúmeras disciplinas como arqueologia, palinologia, hematologia, medicina forense, microbiologia, história, semiótica, numismática, etc.

Estudiosos admitem existir grande coincidência entre as marcas impressas no tecido e o que os Evangelhos relatam sobre a Paixão de Cristo. A coincidência começa pelo fato de o lençol ter composição rudimentar da fibra que era produzida no antigo Egito e Síria. No tecido há diversas manchas de sangue humano do tipo AB, comum em judeus. A análise do sangue indicou uma substância cicatrizante do fígado, produzida quando o corpo é gravemente traumatizado. Através deste estudo, constataram-se também cromossomos do tipo X e Y, confirmando que seria uma pessoa do sexo masculino.

Foram descobertos também certos polens no Sudário. As espécies de plantas foram identificadas. Trata-se de plantas comuns do Vale do Jordão e Mar Morto, de lugares pedregosos ou salgados e regiões desérticas.

A análise médico-forense mostra que o homem do Sudário possuía altura entre 1,75 e 1,80 m. Com idade estimada de 37 anos de raça semítica. No lençol há marcas que indicam que o Homem do Sudário foi açoitado e os ângulos das feridas permitem deduzir que havia dois flageladores. Já na marca da cabeça, há cerca de quarenta feridas causadas por objetos pontiagudos. É fácil observar que este quadro é compatível com a cabeça de quem recebeu uma coroa de espinhos. Há também marcas de feridas nas mãos e pés, como se tivesse sido crucificado.

O grande mistério é que, apesar das marcas de sangue de feridas, o lençol não apresenta marcas de decomposição, ou seja, foi comprovado haver um cadáver, mas não há nada que demonstre que houve degeneração do corpo sob o lençol. As manchas de sangue mostram que o corpo ficou em contato com o lençol durante um período entre 30 e 40 horas. Mais um forte indício que se assemelha com o Evangelho.

Polêmico ou não, as coincidências são muitas de que o Homem do Sudário possa ter sido Jesus Cristo. Independentemente de religião e da fé, este objeto arqueológico tem imenso valor. Foi responsável por inúmeros estudos e inquietantes curiosidades. Trata-se de um lençol com valor histórico e rico para a cultura mundial.

Para Brasília, não deixa de ser uma honra receber uma exposição de tamanha importância. A vinda de O Sudário, além de trazer visibilidade para a cidade, deverá aquecer a economia local, pois serão previstas conferências de especialistas sobre o tema e a vinda de turistas de diversas partes do Brasil e América Latina.

A Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe trouxe essa exposição em parceria com o mesmo Centro Comercial Gilberto Salomão, a Arquidiocese de Brasília e o movimento Regnum Christi.

sábado, 16 de outubro de 2010

MILAGRE QUE SE REPETE HÁ 674 ANOS

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Nossa Senhora das Flores de Bra

Copiado de CATOLICISMO

Devoção mais conhecida na Itália como Madonna dei Fiori tem sua origem num fato inexplicável, mas comprovado, que se repete há 674 anos: os arbustos que florescem em pleno inverno.

Valdis Grinsteins



Para tristeza dos que não crêem e alegria dos que têm fé, aparecem cada vez mais fenômenos religiosos que a ciência só pode definir como inexplicáveis.

O papel do cientista não é declarar que algum acontecimento é ou não milagre. Isso corresponde às autoridades religiosas. O papel dele é analisar com rigor científico os dados apurados e verificar se há ou não uma explicação do ponto de vista das leis admitidas pela ciência que ele estuda. Um médico especialista em câncer, por exemplo, não pode decidir se houve milagre em determinado caso de cura. Ele apenas analisa se uma cura que ocorreu é possível ou provável de acordo com a prática médica. Após isto ele emite o veredicto: tal fato é explicável; ou é inexplicável.

Vejamos o exemplo de um fato inexplicável de acordo com o veredicto dos cientistas. Um fato que se repete há mais de 600 anos, e vem sendo analisado de forma científica há quase 300 anos.

Um florescimento impossível


Como se sabe, no inverno não desabrocham flores, e o motivo é simples: a temperatura não permite que elas floresçam. Quando neva, as dificuldades para o surgimento das flores aumentam ainda mais. Isso é até uma banalidade para qualquer pessoa que viva em regiões com as quatro estações bem definidas.

Na Itália há um arbusto da família das rosas (o nome científico é Prunus spinosa L.), que alcança três metros de altura e é muito usado para erguer cercas vivas ao redor de jardins. Floresce de março a abril, ou seja, na primavera. Mas num local da cidade de Bra, naquele país, as flores aparecem em dezembro, portanto no inverno, e duram ao redor de 20 dias, mas tem acontecido de durarem muito mais. Isto ocorre independentemente de haver ou não sol, ou se existe pouca, muita ou nenhuma neve. Mais chamativo ainda é o fato de plantas do mesmo tipo, cultivadas na vizinhança, não se comportarem assim; e quando uma muda desta planta é levada para outro lugar, ela segue comportando-se de forma excepcional.

Estudos científicos sobre o florescimento impossível de Bra têm sido feitos desde 1700 pelo Jardim Botânico da Universidade de Turim. Em 1882, Giuseppe Lanvini declarava que “o fenômeno transcende as leis físicas e biológicas”, confirmando o parecer emitido em 1817 por Lorenzo Roberto, químico e agrônomo de Alba. Em 1974, Franco Montacchini, que depois tornou-se diretor do Jardim Botânico, diagnosticou a perda do normal termoperíodo por parte da planta, e acrescentou: “Necessitaríamos determinar o motivo disto”. Um dos mais famosos botânicos italianos, Augusto Béguinot, depois de rigorosas comparações das análises químicas realizadas em plantas comuns desse gênero (Prunus) e nesta planta Prunus extraordinária (as análises confirmaram que elas são idênticas), excluiu que o florescimento em dezembro seja devido a “alguma qualidade específica que se possa constatar quimicamente”. Com humildade ele conclui: “Como cientista, não conheço e não uso a palavra milagre, mas justamente como cientista devo dizer que as leis naturais que dirigem a vida dos Prunus spinosa não são suficientes para explicar este fenômeno extraordinário de um duplo florescimento”.*




O milagre...

A esta altura, provavelmente, o leitor estará se perguntando: O que tem a ver esse fenômeno botânico com a Religião? Por acaso é um milagre ecológico?


, nada disso. Acontece que justamente onde se encontra essa planta deu-se uma manifestação de Nossa Senhora, no dia 29 de dezembro de 1336. Nessa época, numerosos soldados eram contratados como mercenários, e muitos deles não se destacavam pela disciplina nem pela virtude. E aconteceu que uma senhora, Egidia Mathis, que estava grávida, voltava para casa quando foi atacada por dois soldados. Percebendo as más intenções deles, Egidia pediu auxílio a Nossa Senhora diante de uma imagem muito rústica, pintada e colocada ali perto num pequeno nicho. Em redor dela havia uma planta de Prunus spinosa. Nesse momento apareceu a Virgem, e bastou sua presença e sua luminosidade para pôr em fuga os criminosos. Egidia, certamente impressionada pelo perigo iminente, deu à luz nesse momento e no mesmo local, no meio do frio. Pegando seu filho recém-nascido, foi para casa e comunicou o que havia acontecido. As pessoas que foram ao local do fato se espantaram com o que viram: a planta estava toda florida, ao contrário das outras da vizinhança.

Como é fácil imaginar, a notícia chamou muito a atenção. Numerosas pessoas certificaram o fato, e desenvolveu-se no lugar uma especial devoção a Nossa Senhora, particularmente à medida que se repetia todos os anos o fenômeno do florescimento no meio do inverno. Em 1626 foi concluída uma igreja no local, à qual se acrescentou outra em 1933. Um dos grandes devotos dessa aparição foi São José Bento Cottolengo.

inexplicável, mas comprovado
Santuário da Madonna dei Fiori, em Bra



Seria facílimo para os incrédulos, ou para os inimigos de nossa Religião, constatar e demonstrar alguma falsidade no caso, se ela existisse. Tendo a ciência e a técnica chegado a grande desenvolvimento, ficariam eles encantados em mostrar ao mundo um caso de tapeação, acobertado sob a aparência dum milagre. Poderiam, por exemplo, procurar algum documento histórico que demonstrasse a existência desse fenômeno antes de 1336. Não faltariam tais documentos num país como a Itália, que conserva a tradição de guardá-los cuidadosamente desde o Império Romano. Também poderiam realizar outros tipos de testes científicos, buscando uma explicação natural. Acontece que esses testes foram realizados. Alguns analisaram o terreno, para verificar se por algum motivo a terra onde se encontra a planta é diferente do solo dos arredores. Nada encontraram. Outros realizaram provas eletromagnéticas, pensando que talvez alguma corrente subterrânea pudesse provocar fenômeno tão estranho. Igualmente ficaram desapontados. Apenas puderam constatar, como cabe aos cientistas, que o fenômeno é inexplicável.
Algum leitor poderá ficar surpreso com este relato. Habituado talvez com imagens mirabolantes que vê a toda hora na TV ou no cinema, produzidas por efeitos especiais, deve estranhar que nada tenha ouvido a respeito desse milagre. Mas tal surpresa seria realmente surpreendente, quando se conhece o cuidado todo especial que a mídia toma para evitar a divulgação de quaisquer fatos ou fenômenos que estimulem a verdadeira fé dos cristãos. A tal ponto que as pessoas honestamente desejosas de conhecê-los têm de recorrer a outras fontes e meios, como fazemos nós. Em concreto, o relato desse milagre chegou-me através de um amigo leitor de Catolicismo, ao qual muito agradeço. Depois de pesquisar sobre o assunto, decidi compartilhá-lo com os demais leitores.

Para quem tem fé, o milagre é uma manifestação a mais do poder e da bondade de Deus. E para quem não a tem, o milagre gera um sério problema de consciência, pois lança dúvida sobre os fundamentos nos quais se apóiam suas falsas certezas. Por isso mesmo, muitos preferem não o olhar de frente. Também por isso mesmo, devemos rezar a Nossa Senhora para que eles tenham ao menos a honestidade de reconhecer que o fato é inexplicável, como fazem os cientistas quando não há explicação natural para o fenômeno. Resta a explicação sobrenatural, que sempre existe!


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quinta-feira, 14 de outubro de 2010

UM EX-ESPIÃO DO VATICANO


I - A MENTIRA

1 - "PREGANDO O EVANGELHO E CONFIANDO EM DEUS" - “(...) Era Alberto realmente quem reivindicou ser? - Assim que o testemunho de Alberto Rivera ficou público, a Igreja católica romana começou seu plano de boicotar esta operação. Alberto sabia demais! Ter sido preparado para liderança dos Jesuítas, ele tinha informações em coisas muito sensíveis para escrevê-las. Agora ele estava dizendo tudo o que sabia ao mundo! Alberto estava sendo denunciado como se nunca tivesse sido um padre, embora ele possuisse documentação clara. Um artigo escrito por Gary Metz, atacava Alberto e o acusava de todos os tipos de coisas. Alberto recusou-se a gastar sua vida discutindo com seus acusadores. Ao invés, ele marchou em frente, pregando o evangelho, e confiante na proteção de Deus....”

2 - "TRAZER O EVANGELHO PARA UM BILHÃO DE CATÓLICOS" - "O editor dos quadrinhos que contam o testemunho da vida do Ex-Jesuíta Alberto diz o seguinte: "Dezoito anos atrás, pela providência de Deus, o Senhor indicou um homem com uma mensagem vital junto com um homem que teve um veículo para espalhar isto. Eu agradeço a Deus por me permitir trabalhar com Alberto na criação dos seis quadrinhos das Séries de Alberto. O propósito destas
obras de Deus são:

1. Expor o catolicismo romano para o mundo e obstruir seu programa de trabalho.

2. Trazer o evangelho para um bilhão
de católicos romanos presos em um sistema religioso sem salvação."


II - ONDE SE ENCONTRA

http://www.org.br/testemunhos/artigo.aspx?lng=PT-BR&article=1159&menu=14&submenu=5
http://www.org.br/ex-padre4.htm


CANTADO EM VERSO E PROSA NOS SITES EVANGÉLICOS: - O falso ex-jesuíta ALBERTO RIVERA é cantado em verso e prosa em quase todos os sites evangélicos. Vejam alguns exmeplos:

1 - LETRAS SANTAS - http://letrassantas.blogspot.com/2007/06/histrias-em-quadrinhos-alberto-rivera.html

2 - ALBERTO TO LAST DAYS - http://albertolastdays.com/

3 - A BOA NOVA - http://boanova.tripod.com/2cpag01.htm

4 - A VERDADE QUE MUITOS TEMEM - http://br.groups.yahoo.com/group/solascripturatt/message/1863

5 - DE ROMA A CRISTO - http://pt.justin.tv/alexortega/c/C11E2FD4A3/DE_ROMA_A_CRISTO__9___ALBERTO_RIVERA

6 - POSTADO POR UM EVANGÉLICO - http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20080118143441AAhc58W

7 - IGREJA EVANGÉLICA UNÇÃO E PODER - http://www.uncaoepoder.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=359&Itemid=147

8 - ADVENTISTAS - http://www.adventistas.com/abril2002/sermao_jesuitas.htm


III - A VERDADE

QUEM É, POIS, O VERDADEIRO ALBERTO RIVERA ?

Dave Amstrong escancara a impostura sobre a vida e conversão de "Alberto" um dos mitos criados e cridos por muitos evangélicos em todo o Continente:

ALBERTO RIVERA, suposto Sacerdote Católico, Bispo e herói anti-católico da revista COMIC de JACK CHICK foi considerado como uma fraude total por GARY METZ (evangélico), em dois artigos que apareceram nas seguintes publicações evangélicas:


1) "A HISTÓRIA DE ALBERTO" - Revista: PEDRA ANGULAR, Vol. 9, no. 53, ano
1981, Pág. 29-31.

XXXXXXXXXXXXXXX 2) "CRISTANDADE HOJE", 13 de março de l981.

O Instituto Cristão de Investigação (CRI), fundado pelo falecido Dr. WALTER MARTÍN, amplamente conhecido como o evangelista mais destacado especialista em seitas, também fez um trabalho-exposição sobre RIVERA.

Serão mostrados alguns extratos do primeiro artigo mencionado acima.


Não se esqueça que o mencionado aqui é fruto de uma investigação realizada e publicada por protestantes que descobriram a falsidade do testemunho de ALBERTO RIVERA:

1.- "A Igreja Cristã Reformada", Publicações Zondervan, e a Mesa Diretora da "Escola Dominical" da Igreja Batista do Sul que proibiram vender as revistas "ALBERTO" em suas livrarias por considerá-las falsas.

2.- JACK CHICK comentou que as livrarias cristãs estão sendo infiltradas por equipes secretas de propaganda católica que exercem pressão sobre o dono até que este se "comprometa com Roma e tire ALBERTO de sua prateleira"

3.- "Alberto" é uma história verdadeira? Não! Absolutamente não. Nossas investigações intensivas manifestam seu registro publicitário, suas fraudes de inversão, seus cheques sem fundos, seu testemunho contraditório, seu histórico escolar fabricado e verificação de abuso familiar... ALBERTO RIVERA, também conhecido como ALBERTO ROMERO, tem um histórico de problemas legais. Está envolvido em uma ação da corte no sul da Califórnia, acusado de fraude.

4.- Em 1965, foi emitida uma ordem de apreensão em Hoboken, New Jersey, por ter emitido cheques sem fundos. Também deixou de pagar dívidas que ultrapassam $3,000 Dólares.

5.- EM 1969 foram emitidas ordens de apreensão em sua conta em DeLand e Ormon Beach, Flórida. A primeira ordem foi por roubo de um cartão de crédito Bank-Americard. A divisão de investigação Criminal do Bank of America reportou que havia em sua conta um débito de mais de
$2,000 Dólares. A segundo ordem de apreensão foi devida ao "uso sem autorização de um automóvel". Alberto abandonou o veículo em Seattle,Washington. Daí levado para Califórnia do Sul.



6.- A forma em que Alberto conta de sua converção é contraditória. Em 1964 ao trabalhar para a Igreja Cristã Reformada, ele disse que foi convertido do catolicismo em julho de 1952. Depois garantiu que que foi em 1967 (3:00 na manhã de 20 de março de 1967).

7.- Disse que se desligou imediatamente da Igreja Católica. Não obstante, cinco meses mais tarde, em agosto de 1967, ele defendia o catolicismo no movimento ecumênico em uma entrevista periódica em sua terra natal de "Las Palmas" nas Ilhas Canárias.

8.- Alberto infunde um grande respeito em muitos fazendo-os acreditar em seus numerosos títulos de graduação escolar que diz possuir, que inclui:


Doutorado em Filosofia...
Doutorado em Teologia...
Doutorado em Sociologia
Doutorado em História...
Doutorado em Bíblia.......
Mestrado em Psicologia.


Entretanto, se revela ambíguo quando se lhe pergunta donde recebeu estes títulos. Alberto participou de um seminário em Costa Rica (O Seminario Bíblico Latino-Americano) com um amigo de Palmas, porém Alberto não se graduou. Esse amigo, o Reverendo Plutarco Bonilla (respeitável líder cristão na América Central), disse que Alberto nunca terminou o preparatório em Las Palmas e que ele estava no seminário no programa para os não graduados. A escola menciona em uma carta que se viu forçada a expulsar Alberto por constantemente: 'mentir e desafiar a autoridade do seminário.' A cronologia conhecida de sua vida não lhe permite tempo para ter conseguido a posição acadêmica que reclama.


9.- Quando o Reverendo Wishart [antigo colega de Alberto, e velho pastor da Primeira Igreja Batista de São Fernando] pressionou Alberto a respeito de seus graus de escolaridade, Alberto admitiu tê-los recebido de imprensa em Colorado. Isto pôs fim à sua relação. O pastor Rasmussen (1ª Igreja Batista da Fé de Canoga Park, California) pediu também a Alberto que se submetesse a uma prova de detector de mentiras que autenticaria algumas de suas alegações. Alberto disse que se submeteria. Três datas foram marcadas e em todas as ocasiões deixou de apresentar-se.

10.- Ele conheceu sua primeira 'esposa' em Costa Rica ao trabalhar na Igreja Metodista. O Rev. Bonilla disse que Alberto vivia aí com uma mulher, no final da década dos cinquenta, mas que eles não estavam casados legalmente: Alberto disse que Deus havia validado seu matrimônio.

Alberto mencionou, num formulário de pedido de emprego que ele e Carmem Lydia Torres se casaram em 25 de novembro de 1963.

Seu filho João nasceu em Hoboken, Nova Jersey, em setembo de 1964. . .

Um supervisor naquele tempo, o Rev. Edson Lewis, disse que Alberto abusava fisicamente de Carmen Lydia e de João. Menos de um ano depois de seu nascimento, em julho, 1965, João morreu em El Paso, Texas. Daqui os pais de João fugiram, depois de ter emitido cheques sem
fundos em Nova Jersey.

Um outro filho, chamado Alberto, nascia em 1967 ou 1968. É difícil determinar o paradeiro do menino Alberto hoje, mas o Rev. Abrego [sócio e antigo companheiro de quarto de Alberto] declarou que ele foi colocado em uma assistência em Tennessee.

Além desse Alberto e Lydia tiveram outro filho, Luis Marx, pelo início de 1969. Enquanto eles se encontravam em Flórida, seus anfitriõnes declararam que Luís Marx sofria de maltratos. Não se conhece o que sucedeu com Luis Marx, porém, quando Alberto viajou com o carro e cartão de crédito, já não estava com eles o menino.

O que aconteceu com Carmen Lydia depois de estar em Seatle é também desconhecido, porem Alberto tornou a se casar em 1977 com Nury Frias, uma mulher da República Dominicana.

Não se conhece igualmente se ele esteve casado legalmente e/ou divorciado da outra mulher.

De qualquer modo a credibilidade de Rivera é prejudicada extremamente ao decobrir que ele teve dois filhos (João e Alberto) na América durante o tempo que disse ter praticado o sacerdócio celibatário na Europa!

Que pensa Jack Chick a respeito disso?

Quando foi localizado finalmente, por telefone, na sua residência, disse que que nunca tinha conhecido um homem mais santo que Alberto, e que ele sabe que a história é verdadeira porque 'orou por ele.'

Jack disse temer que sua própria vida fosse ceifada por assassinos jesuítas [até hoje se encontra vivo depois de 17 anos].

11.- Quando localizamos Alberto por telefone, ele se recusou também entrevistar-se conosco. Alegou que qualquer perversidade antes de sua conversão em 1967 foi feita sob as ordens da Igreja Católica e que qualquer maldade após sua conversão não passam de maquinação dos conspiradores.

Como vimos, o conto de Alberto é fraudulento, como a história John Todd, outro protegido de Jack Chick, que garantiu que a bruxas estão tomando o mundo (veja a revista #48 da Pedra Angular).

Alberto criou astutamente um cerco, um sistema paranóico de defesa que torna difícil pegá-lo em assuntos específicos. Sempre pode se desvencilhar de qualquer acusação por ser parte do complô jesuíta.


As fraudulentas alegações de Alberto Rivera ressaltam um fato triste: muitos protestantes têm uma visão distorcida dos católicos tal qual os brancos tinham dos negros no princípio do século. O homem negro foi caracterizado como "de muito ritmo e pouco cérebro", enquanto o católico é representado como um autômato que está na escravatura inquestionável das autoridades da Igreja.

Em uma publicação posterior da revista Pedra Angular (Vol. 10, no.54), em um artigo, responde a Chick". Jack T. Chick publicou uma contestação de três páginas a denúncia de Gary Metz sobre Alberto Rivera:

Em sua carta de 25 de março de 1981, assinada também por Rivera, Chick declara que "a destruição sistemática do mistério de John Todd foi repetida pelo Vaticano para também destruir a Alberto". (Todd declarava ter sido um dos líderes de uma conspiração internacional de bruxas para estabelecer a Jimmy Carter como o Anticristo; Chick promoveu o conto de Todd algum tempo atrás em sua revista Cómic.) Chick acusa à revista Cristandade Hoje e a Pedra Angular, porque ambas desmascararam a John Todd, de continuar a causa do 'anticristo no Vaticano'

Um exemplo típico da defesa de Chick sobre Alberto: a evidência dos graus de escolaridade de Alberto desapareceram porque o Vaticano "eliminou o nome do Dr. Rivera de todas as diretorias em escolas, nos seminários e nos colégios; os sócios e conhecidos antigos de River contradizen seu conto porque eles são "espias" do Vaticano; as mulheres com as quais esteve envolvido eram da Legião de Maria ou da Juventude Católica.

Assim, com a varinha mágica da conspiração. Rivera se exonera de qualquer evidência que se possa aduzir contra ele. Sem dúvida, que uma desculpa desta natureza somente pode se encoberta por outra mentira.


Este é o ALBERTO!!!!


Cremos que se JACK CHICK tem realmente alguma coisa para acusar os católicos, terá de abster-se de desculpinhas fajutas e encontrar uma fonte mais segura de informação.

A terceira revista de Chick sobre Rivera "OS PADRINHOS" contém as seguintes declarações completamente falsas, elevadas a "status" de verdade solene:

- O Vaticano planeja exterminar os judeus e preparar sua sede papal no tempo de Jerusalém, donde o Papa reinará como Deus, literalmente cumprindo as profecias sobre o "homem ímpio" em 2Tessalonissenses 1,3-4;

- O Vaticano financiou a guerra Muçulmano-Israelita no século 10;

- Abraão Licoln foi assassinado por jesuítas;

- Os fundadores do comunismo Carlos Marx e Frederico Engels foram instruídos e dirigidos por jesuítas;

- Os jesuítas também treinaram Leon Trotsky, Lenin e Joé Stalin;

- Adolfo Hitler foi empossado pelos católicos enquanto que seu livro Mein Kampf foi realmente escrito por um sacerdote jesuíta;

- O Vaticano também esteve por trás da I e II guerra mundial e da Revolução Russa em 1917;

- O Ku-Klux-klan, os nazistas e maçons são secretamente dirigidos por agentes jesuítas;

- Todas as demais autodenominadas conspirações internacionais (Os iluminati, os comunistas, os Bilderbergers, a Comissão Trilateral, o Conselho de Relações Forais, o Clube de Roma,etc.) foram de fato, criadas pela Igreja Católica como uma lufada de fumaça para desviar a atenção do Vaticano;

Sobre todos estes contos e novelas,a revista "Pedra Angular" feita pelos protestantes explica:

A declaração de Rivera de ter sido sacerdote, bispo e agente de inteligência para a hierarquia católica Romana tem sido discutida em revistas anteriores... consideramos esta declaração como uma deslavada mentira... Estou assombrado de como Jack Chick pode ter uma visão tão paranóica da história; a palavra "catolicofobia" se forma imediatamente em minha mente. Foi por causa dessa propaganda que duas edições anteriores da revista "Comic" de Chick foram proibidas pelo governo canadense em outubro passado o qual a elas se refere como revistas
dentro da categoria de "LITERATURA OBSCENA".

Verdadeiramente, ao crer-se que exita uma conspiração jesuíta secreta, diria que Alberto Rivera faz parte dela. Suas acusações ridículas têm prejudicado a causa legítima das relações Protestante/Católicas.

Quem fez a investigação foi um evangélico chamado GARY METZ. O artigo apareceu na revista 'CRISTANDADE HOJE' (fundada por Billy Graham e não é exatamente uma revista católica senão protestante) em 13 de março de 1981.

Eis porque "Alberto" e suas revistas é uma verdadeira fraude que tem enganado até os próprios evangélicos.

(Traduzido por Carlos Alberto Martinez).

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